Os finais foram muito previsíveis, praticamente todos eu já imaginava e até já havia postado alguns aqui no blog. O capítulo só brilhou realmente a partir dos últimos minutos, com o final e as revelações de Clara (Mariana Ximenes).
O Mauro ficou com a Melina? Não gostei, sem sentido.Fiquei sem entender, por que não arrumaram uma namoradinha pro Danilo (Cauã Reymond)? Ele podia ter ficado com Grazi! kkkkkkkkkkk
Outro ponto negativo foi a escolha de Patrícia Pillar para ser o par romântico de Totó (Tony Ramos). Quem não lembrou da Flora? E melhor, quem não torceu para ela matar o Totó? (Um dos protagonistas mais chatos de todos os tempos). E também quem não relacionou Juliana/Flora com Clara/Lara?
Gostei do final de Berillo (Bruno Gagliasso) com as suas duas esposas. A titia Jaque (Alexandra Richter) também brilhou e o Rogério (Serjão Loroza) da Guida (Andréa Bassit), morri de rir. Clô (Irene Ravache), Dona Brígida (Cleyde Yáconis) e Bete (Fernanda Montenegro) são sem comentários.
A novela girou muito em torno da pedófila, mostrada no último capítulo.
Mas a novela realmente foi de Clara (Mariana Ximenes), que se revelou a assassina de Saulo (Werner Schünemann), o titio, quem vai querer pular no colinho da Clarinha agora? Mariana mostrou nessa novela que é a melhor atriz de sua geração.
Apesar de muitos flashes backs e de alguns escorregões, o último capítulo teve coesão e como já dito vários atores brilharam.
Clara (que de anta não tem nada, né Fred) brilhou em seu final
Agora um balanço final com os pontos positivos e negativos, segundo o blog fabiotv.
Pontos positivos:
Núcleo do Jardim América – Irene Ravache brilhou no papel da rainha do lixo Clô. Gabriela Duarte também conseguiu mostrar (e bem) uma outra faceta de seu trabalho. Passione é um divisor de águas para a filha da maior ícone das telenovelas brasileiras, Regina Duarte.
Dona Brígida: É a personagem mais interessante de toda a obra. Cleide Yáconis deu vida à hilariante Dona Brígida. O desfecho da personagem é um dos raros momentos de criatividade do autor. Casou com o chofer (seu ex-amante) e ainda arrumou um novo amante, o irmão do seu ex-marido.
Carol Macedo: a jovem atriz mostrou-se bem no papel da irmã doce de Clara, Kelly Miranda. Não fez feio.
Pontos negativos:
Núcleo italiano: O núcleo italiano não funcionou. Grande parte dos telespectadores já está enjoada do sotaque italianado nas telenovelas brasileiras. O protagonista da novela ter a alcunha de Totó já é um acinte. Nome de cachorro para o personagem principal da obra é demais. Em alguns momentos, Gema (Aracy Balabanian) mais parecia uma reencarnação da Dona Armênia. E ainda por cima Totó encontra um novo amor protagonizado por Patrícia Pillar? A memória do telespectador ainda está muito viva com a vilã Flora que é uma espécie de mãe da Clara. Totó sai da Clara e cai nos braços da Flora? Conclusão: um dos assuntos mais comentados no twitter com os internautas pedindo a música Beijinho Doce.
Rodrigo Lombardi: o ator sequer atingiu um décimo da repercussão do inesquecível Raj. Isso que dá emendar uma novela na outra. O ator perdeu brilho no vídeo na pele do “filho do chofer” Mauro. Personagem mal construído e prejudicado com a grande rejeição do público por Carolina Dieckmann que viveu Diana (que seria a mocinha da novela, mas não foi).
Segredo do Gerson: o maior mistério da trama decepcionou o público. Foi só um aperitivo do que viria depois com a resolução do “quem matou Saulo?”.
Kaiky Brito e Tammy Di Calafiori: Precisam ainda de uma boa caminhada para integrarem uma novela da faixa mais nobre da TV brasileira (E Kaiky não é inexperiente...).
Falta de paixão: não teve uma história de paixão ou amor que emocionasse o público. O título da novela foi inadequado para a proposta apresentada.
verdade é mesmo uma farça
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